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Entrevista | O MDB não está no Governo Moisés, afirma Celso Maldaner

Por: Marcos Schettini
01/03/2021 15:31
Michel Jesus/Câmara dos Deputados

O deputado federal e presidente do MDB de Santa Catarina, Celso Maldaner, concedeu entrevista exclusiva ao jornalista Marcos Schettini e deu um panorama estadual da sigla. Questionado sobre 2018, o ulyssista afirmou que faltou mobilização, comprometimento e empolgação nas bases.

Nome da sigla para disputar a majoritária em 2022, o parlamentar garantiu que o MDB não faz parte do Governo Moisés. “Decisão foi tomada pelos deputados estaduais, num novo momento, para ajudar Santa Catarina”, disse.

Ao falar sobre a liderança de Luiz Henrique da Silveira na composição da tríplice aliança, Maldaner foi taxativo ao lembrar que a política não é estática e que uma coligação entre MDB, PSD e PSDB não está descartada. Confira:


Marcos Schettini: Se o Sr. dissolveu os encontros regionais do partido, como serão as discussões para escolha do nome ao governo?

Celso Maldaner: Os encontros regionais presenciais serão retomados assim que amenizar a pandemia, então os pré-candidatos terão oportunidade de se apresentarem às bases partidárias colocando suas propostas. Caso a pandemia perdure e se agrave por mais tempo, faremos uma campanha via redes sociais.


Schettini: O MDB sofreu uma pesada derrota naquele 2018. O que houve de errado?

Maldaner: Houve uma série de coisas erradas, mas a mais importante acredito que foi falta de mobilização do partido, não houve comprometimento e empolgação da base partidária.

Schettini: Quais são os partidos que o Sr. tem conversado sobre 2022?

Maldaner: Estamos abertos a conversa com todos os partidos, o MDB é um partido de centro, democrático e abre debate com todos.


Schettini: Com seu partido fazendo parte do governo Moisés, não deveria dar fidelidade a ele?

Maldaner: O MDB não está no governo Moisés, esta decisão foi tomada pelos deputados estaduais, num novo momento, para ajudar Santa Catarina.

Schettini: Se o governador Carlos Moisés buscar a reeleição e escolher o MDB como partido, como fica?

Maldaner: O MDB terá candidato ao Governo do Estado, esta foi uma decisão tomada pelo diretório estadual, inegociável.


Schettini: Com três candidatos a governador, Antídio Lunelli, Dário Berger e o Sr., não vai rachar o partido?

Maldaner: É tradicional haver disputa no MDB, já foi assim no passado, não existe forma mais democrática do que esta. Existe compromisso assumido pelos pré-candidatos a apoiar o vencedor.


Schettini: LHS foi responsável pela tríplice aliança e ninguém mais conseguiu unir MDB, PSD e PSDB. Por quê?

Maldaner: A política não é estática, muda sempre, mas a ideia não está descartada.

Schettini: Quem é culpado pelo desastre da pandemia? O povo ou Jair Bolsonaro?

Maldaner: Todas as forças políticas estão focadas no combate à pandemia e, certamente, a população também está fazendo sua parte. Não existe porque achar culpados, temos que nos unir em torno da solução. É uma situação difícil, não só para o Brasil, o mundo passa por isso.


Schettini: Falta de vacina, aglomeração, negacionismo não é o PIB perfeito da irresponsabilidade?

Maldaner: A vacina está vindo, não com a velocidade que gostaríamos.


Schettini: Lockdown é saída?

Maldaner: Lockdown é uma medida extrema, mas às vezes necessária, ajuda na não disseminação do vírus, dando oportunidade para o sistema de saúde desafogar.


Schettini: O MDB não precisa de uma refundação?

Maldaner: O MDB do Estado de Santa Catarina é o maior partido. Elegemos 96 prefeitos, 67 vice-prefeitos e 823 vereadores. 25% da população catarinense é administrada pelo MDB. O MDB Mulher também cresceu muito nestas eleições e estamos renovando nosso partido com um excelente desempenho de candidatos eleitos da JMDB.


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